Entre a Rússia e a China está um país que é prato cheio para os aventureiros de plantão: a Mongólia. Os turistas curtem o verão quente e úmido entre maio e agosto no território asiático, sem nem imaginar que o inverno local é tão rigoroso, que os rios e lagos congelam e as temperaturas chegam a até -45°C. O fotógrafo Dheera Venkatraman revelou como é o período frio entre as montanhas e a capital, Ulan Bator.
Apesar de não nevar tanto, as estradas ficam cobertas, assim como o deserto, e os picos ficam nevados durante muitos meses. Para celebrar o inverno, os mongolianos costumam criar esculturas de gelo, além de preparar uma bebida bem quente que leva chá, leite, água e sal. A mistura é servida a todos os que chegam em suas casas para aquecer seus corpos.
A cultura nômade, aliás, segue firme e forte nas raízes deste povo, mesmo durante os períodos mais frios, quando contam com a assistência da energia solar. Diariamente, os trilhos de trem, construídos entre 1949 e 1961, levam e trazem pessoas de Ulan Batar entre Pequim e Moscou, cortando o deserto Gobi e a Sibéria. Muitos se deslocam até a China especialmente para fazer compras. Com este frio todo, só podemos imaginar que os casacos são os itens mais adquiridos por lá. Olha só:
(Nômades Digitais)
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